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A mostrar mensagens de julho, 2010

O velho marinheiro e a nova grumete

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Hoje, 30 de Julho, em Grove.

Os "Mares da Dorna"

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Continuo de férias e hoje fui a Grove, na Galiza. Em Grove uma das coisas que me é indispensável é voltar a ver as dornas, que são os barcos tradicionais da Ria de Arosa mais abundantes. Deixo-vos com algumas fotografias, nomeadamente da dorna "A Meca" que tem um blogue em seu nome, listado desde há muito na nossa lista de blogues (clique aqui para o ver). Fotografia do cartaz sobre a XIV Regata dos Faros, que decorreu a 17 de jullho   Dorna "A Meca" Dorna  "A Meca" Dorna "A Meca" Dorna mais pequena a seco

O "Mar" da História Trágico-Marítima de Portugal por José Saramago

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Estou de férias na Galiza e no País Basco, junto ao mar e nele, e desta vez trouxe "A História Trágico-Marítima" de  Gomes de Brito como leitura. É uma excelente edição da saudosa editora portuguesa "Afrodite" de Fernando Ribeiro de Mello, anterior à Revolução dos Cravos de 1974 . Deixo-vos com uma apreciação de José Saramago , prémio nobel da literatura que nos deixou à pouco, sobre uma obra com o mesmo contexto e editada pela mesma editora, a "História Trágico -Marítima" de Gomes de Brito. Trancrevemos, com a devida vénia, um post do blogue Afrodite, Página sobre as Edições Afrodite/ Fernando Ribeiro de Mello. José Saramago nas Edições Afrodite    Recuperamos um post aqui publicado em Outubro de 2008, onde apresentámos alguns excertos do comentário de José Saramago para a edição da História Trágico-Marítima , intitulado A Morte Familiar: ... que representa hoje para nós este longo rosário de morte e sofrimento, despido de todos os prestí

Os kit de "Mares de Garrafas"

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Neste post vamos falar de barcos em garrafas em kit mas, antes do mais, devo dizer que os miniaturistas consagrados não utilizam tais construções pré-fabricadas. Eles fazem  a própria miniatura da embarcação, com todas as suas peças.  Faço esta chamada de atenção porque o número de pessoas que me perguntam onde comprei o barquinho que coloquei dentro da garrafa já é incontável . Nos anos 50 era comum a publicidade a "Mares de Garrafas" em kit, a revista "Life" apresentava-os como novo hobby ou prenda de natal ideal.   Actualmente a WEB também nos apresenta muitas propostas, das quais vos mostramos algumas:      

7º Congresso European Maritime Heritage, Seixal

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Congresso European Maritime Heritage no Seixal De 23 a 25 de Setembro de 2010, o Ecomuseu organiza o congresso da associação European Maritime Heritage, intitulado “Somos capazes de transmitir o património marítimo às gerações futuras? Nos últimos anos, as instituições relacionadas com a preservação e a gestão do património, entre as quais se incluem os museus, têm vindo a reflectir sobre os modos como podem implicar os jovens nos processos de protecção e valorização patrimonial. Esta questão reveste-se da maior importância a partir do momento em que se reconheça que os jovens poderão ser, simultaneamente, os futuros visitantes e/ou utilizadores dos recursos patrimoniais, os futuros profissionais das áreas técnicas e científicas relacionadas com o património e, finalmente, os futuros depositários dos testemunhos patrimoniais, a quem caberá, por sua vez, a missão de os preservar e transmitir às gerações que lhes seguirão.   Constata-se a necessidade de encontrar formas de

ARNHEM OPEN AIR MUSEUM

No material não utilizado da British Pathé continua a aparecer "Mares de Garrafas". Desta vez são extractos de um filme, realizado entre 1950 e 1959, sobre o Museu ao ar livre de Arnhem na Holanda. O miniaturista De Boer constrói barcos em garrafas numa das réplicas de edifícios históricos . <p><p><p><p><p><p><p&am

O primeiro "Mar"

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Eliseu Guerra é o nome de alguém que teve uma grande significado para mim, pois, mal lhe contei que fazia barcos em garrafas e o modo como o fazia lançou-se  de imediato, com enorme entusiasmo, na construção de um modelo. Sendo nessa altura meu aluno e demonstrando uma sistemática vontade de aprender e fazer, Eliseu  não desperdiçava oportunidades de se lançar nas aventuras do conhecimento, da experimentação e, também, do maravilhoso. Dedico-lhe hoje este post, porque consegui falar com ele, coisa que quis fazer desde que iniciei este blogue mas não sabia do seu contacto. É que o Guerra também me ensinou muito, nomeadamente, como sobreviver a desentendimentos com programas informáticos. Como se pode ver o primeiro "Mar" do Eliseu foi um cutter colocado numa garrafa cuidadosamente escolhida para que a embarcação fosse bem vista. Para alguns pode parecer sinal de ingenuidade procurar uma garrafa tão boa para um primeiro modelo. A mim parece-me exactamente a melhor escolha p

O "Mar" da "Canoa da Picada"

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A "Canoa da Picada" da fotografia (Modelo do Museu da Marinha ) era uma embarcação sardinheira, ou seja uma das embarcações que iam buscar a sardinha aos barcos que a pescavam e que permaneciam na zona de pesca durante grandes temporadas, para depois a transportar para os cais dos mercados em Lisboa. Com proa muito esguia e cortante era uma embarcação tão rápida que acabou por ser adoptada pela aristocracia como embarcação de recreio e de regata, passando a chamar-se, de forma aportuguesada, "Coqueta". http://cursos-modelismo-ecomuseu-canoa.blogspot.com/2008/12/canoa-da-picada.html Em 1987 realizei uma miniatura da "Canoa da Picada" e, apesar de ter sido o meu primeiro modelo com o casco montado no interior da garrafa, a grande dificuldade com que me deparei foi a de conseguir a ilusão de que o barco estava centrado. Consegui-o realizando um apoio com a forma dinâmica de uma onda. 

As "Velas Latinas" do Nilo

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 As embarcações do rio Nilo no Egipto são outras das que me inspiram, com as suas longas velas latinas e os seus cascos largos e muito pouco profundos. Nos vídeos que se seguem pode ver-se um extraordinário filme sobre elas.  É um filme que não se fica pela beleza  destes veleiros, pois também nos fala dos seus marinheiros e do seu trabalho árduo e pouco gratificante. Parte 1 Parte 2