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A mostrar mensagens de outubro, 2009

O mar do "vieux cachalot"

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Naveguei por uma galeria fotográfica de um "compagnon de route" com a alcunha de  "vieux cachalot". Henry Rannou, é Bretão, tem um blogue magnífico  -já  listado-  chamado Aventures en Bouteilles e, além disso, é autor de vários livros sobre a matéria, nomeadamente um, intitulado  Guide du Modélisme Naval . Como, infelizmente, não lhe posso pedir permissão para apresentar os seus trabalhos, pois não revela qualquer endereço, atrevo-me a pedir-lhe emprestada uma fotografia do seu trabalho com o navio escola português  Sagres . Poderão ver que o mar deste marinheiro é de grande beleza.

Ahoy "Ship-Mite"

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Acabei de encontrar «Ahoy "Ship-Mite"» (La Termite) nos mares da WEB. Imediatamente me lembrei do meu padrinho, laico, António de Barros Machado, um grande especialista em térmites, a quem ofereci o "Beagle" da fotografia.

Barcos e garrafas

Nenhum barco deixa de gostar de uma garrafa ...apenas quando ela lhe pede com demasiada insistência!

O mar do Lugre Creoula

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Adicionei uma nova ligação à lista dos blogues que aconselho, trata-se de um blogue sobre o Lugre Bacalhoeiro, de proa nórdica, "Creoula". Como o meu saudoso amigo Samuel Corujo, de Ílhavo,  me tinha oferecido um modelo deste veleiro no Natal de 1993 mostro-o aqui. O  filme que lhe segue mostra o Creoula na largada da regata dos grandes veleiros a 7 de Julho de 2007 em Alicante.

O mar da Póvoa

No Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim , em Portugal, existe uma colecção de três garrafas com mar. Duas contêm veleiros e a terceira uma "Paixão". Este último tipo, de que nunca falámos, está intimamente associado ao mar pela religiosidade que ele inspira.

O mar da Bluenose

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O mar das garrafas nunca existiria sem embarcações como as escunas que pudemos ver no post anterior. Continuando a navegar pelo mar cibernético encontrei um filme datado de 1938 com a famosíssima escuna de proa nórdica " Bluenose ". Deliciem-se! ...

The World in his arms

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Encontrei um extracto deste  filme no Youtube em http://www.youtube.com/watch?v=TcaO6F7PzpI colocado por alguém identificado como "nebot1". Tal como para este amigo, presumivelmente galego, creio que representa uma das melhores cenas de barcos na história do cinema, não há dúvida que é fantástica! Considerando que a "Canção do Mar" da portuguesa Dulce Pontes é uma das melhores canções sobre o mar -algo de que não discordo- este amigo introduziu-a como banda sonora do extracto da película onde, aliás, uma das embarcações é comandada por um português. Vale mesmo a pena ver este despique entre duas escunas bacalhoeiras de proa nórdica! Diz o nosso amigo: "La mejor escena de barcos de la historia del Cine Extracto de la película "El Mundo en sus manos" (1952) Dir. Raoul Walhs. (Título original :"The World in his arms"), Interpretada por Gregory Peck y Anthony Quinn, en la que se muestra una de las mejores escenas de barcos de la hist

O mar da escola

No ano lectivo 1988-1989 leccionei na Escola Álvaro Velho do Lavradio . O percurso  diário realizado de barco pelo Tejo, de Lisboa ao Barreiro, foi muito inspirador. Comecei a estudar as embarcações tradicionais do rio Tejo, a construir os seus primeiros modelos em garrafas e, também, a ensinar a construí-los. Formei um pequeno grupo de seis alunos, um dos quais paraplégico, que todas as semanas se dedicava à arte de construir modelos para colocar dentro de garrafas. O resultado surge no vídeo que apresento: uma Muleta, dois Caíques, duas Canoas da Picada e um Hiate de Setúbal. A escola devolvia o mar ao seu lugar, pois tinha o nome de um navegador da Expansão Portuguesa e situava-se num lugar onde os bacalhoeiros estacionavam entre duas fainas, enquanto as embarcações tadicionais realizavam as suas tarefas.

Vogar contra a indiferença

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Os barcos em garrafas de Pablo Neruda

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*Fotografia de : http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/photo_galleries/newsid_3881000/3881915.stm "...luego está la época en que coleccionaba barcos y dondequiera que hubiese un barco, esos barcos maravillosos, esos modelos de fragatas o barcos en botelhas, todo lo compraba. Todo el dinero que tenía era poco. Nunca tenía un centavo porque se los gastaba en sus caprichos del momento. " (In PABLO NERUDA: LOS CAMINOS DE AMERICA (TRAS LAS HUELLAS DEL POETA ITINERANTE III (1940-1950), OLIVARES BRIONES, EDMUNDO, LIBROS ARCES-LOM 2004) ________________________________________________________________________________ “Es sabido que Pablo Neruda era un amante del mar, un horizonte capaz de ocultar misterios y sorpresas, y sobre todo, inspirar. La casa, no por casualidad, fue comprada a un capitán de navío español, por lo que estaba situada con una privilegiada vista al océano. El área, con su particular paisaje fue el escenario y fuente de inspiración para poetas de la talla de Hui

Filme de animação: Daniel, une vie en bouteille

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Daniel, la cinquantaine, a une passion: la construction de bateaux en bouteilles. Ce loisir, il l’a érigé au rang d’art. Un art où il excelle, un art qui le valorise, qui l’accapare jusqu’à en oublier l’existence de sa femme. Un art dans lequel il s’est inexorablement enfermé. Ce film racontera l’antagonisme entre passion amoureuse et passion artistique et la déraison vers laquelle elles peuvent mener. Daniel, une vie en bouteille est un film d’animation "volume" (pâte à modeler) de 15 minutes qui allie animations traditionnelles et nouvelles technologies. Para ver o vídeo clique no título: "Daniel, une vie en bouteille"

O Bote da Lorena e do Luís

 Como tenho estado a falar dos Açores, resolvi expor agora um trabalho feito por volta de 1998. Trata-se de um bote de boca aberta com velas bastardas ou latinas, típico de S. Miguel . Realizei este trabalho numa garrafa de licor de maracujá "Ezequiel" das antigas e dei-o a dois grandes amigos de S. Miguel: a Lorena e o Luís, a quem também dedico este post.

A Garrafa do Faroleiro do Nordeste

Em 1982 quando aluguei um quarto na  Vila de Nordeste  , Ilha de S. Miguel , Açores, a um ex-faroleiro havia algo maravilhoso em cima de uma cómoda, um veleiro dentro de uma garrafa. O mais fantástico, no entanto, era que não havia qualquer corte na garrafa, indicando que tinha passado pelo gargalo e, sobretudo, não havia qualquer eixo na base dos mastros de modo a que pudessem ser dobrados. Todas as noites antes de adormecer observava essa garrafa e colocava hipóteses sobre como a escuna teria entrado pelo gargalo, pois disso não havia dúvida. Como se teriam articulado os seus mastros sem um eixo na base de cada um? Perguntei ao Sr. Manuel Julinho, ex-faroleiro e dono da casa, mas a garrafa tinha sido feita por um tio-avô -também faroleiro- e ele nunca tinha aprendido a técnica. Em 1984-85, no meu último ano no Nordeste, resolvi comprovar a hipótese que acabei por considerar a mais pertinente: usando estiletes que empurrassem o topo e a base dos mastros, estes acabariam por ergue