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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Regata Comemorativa do Centenário da República Portuguesa

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Dia 29 de Agosto decorreu a regata de embarcações do Tejo comemorativa do centenário da República Portuguesa. Como tive conhecimento tardiamente da iniciativa, apenas me desloquei ao local de chegada da regata, a Moita, e somente com uma pequena máquina fotográfica. Apresento-vos pois algumas das fotografias e um pequeno filme sobre o evento que me deu especial prazer, pois além de fazedor de "Mares", sou também historiador da Primeira República Portuguesa, implantada a 5 de Outubro de 1910. O mapa do trajecto da regata A canoa de carangueja vencedora: "Lusitana" Uma canoa de bastardo a todo o pano A Canoa "Alma do Tejo" A "Boneca" O bote "Gavião dos Mares" A embarcação mais antiga da Marinha do Tejo, um catraio. A "Papa Milhas" e a "Princesa do Tejo" A "Primavera" A "Senhora do Cais" A "Zé Rui"

O "Creoula" do Luís e da Louise

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Crê-se que grande parte dos "Mares de Garrafas" do tempo em que a navegação era maioritariamente à vela eram feitos para serem oferecidos. A mim agrada-me esta ideia e quase todos os meus "Mares" foram oferecidos. Um deles foi-o à 19 anos, a 31 de Agosto de 1991, data em que o meu velho amigo Luís se casou com a Louise. Como não pude estar presente no seu casamento, enviei-lhes esse presente pela mão de outro amigo comum, o Pedro. A minha lembrança para eles foi o "Mar" mais pequeno que fiz até hoje. É claro que a sua grandeza estava na pequenez da miniatura do Lugre "Creoula" !

O "Mar" da Bounty: as miniaturas de Alain Trégou

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"O grande motim" , livro de  Charles Nordhof e James Norman Hall, deu origem a quatro versões cinematográficas (1916, 1935, 1962 e 1984) e a embarcação onde o incidente se verificou chamava-se Bounty . De ícone cinematográfico a Bounty passou a ícone do modelismo e do miniaturismo de veleiros no interior de garrafas pois, embora ainda não tenha feito alguma, conheço bastantes peças com esta embarcação.    O meu amigo Alain Trégou enviou-me algumas fotografias de duas  miniatura da Bounty . Numa apresenta-se a embarcação com as "obras vivas" (parte do casco que submerge) e na outra há o que me parece uma novidade nestes pequenos "Mares": a acção do motim é retratada. Parabéns Alain, estão duas belas peças!     Sabiam que os amotinados da Bounty deixaram descendentes numa ilha? Podem sabê-lo vendo o vídeo que se segue a um outro  de anúncio do filme (versão de 1984) com Marlon Brando no canal ARTE.    Para quem queira

O "Mar dos Naufrágios", a praia de Xai Xai em Moçambique

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O Séc. XVI foi aquele em que os portugueses  atingiram o zénite da sua expansão oceânica. Nos custos desse processo contam-se os naufrágios e calcula-se que, em média, 1 em cada 4 navios naufragava. Estes "Mares" de naufrágios sempre me interessaram e, como já aqui assinalei, durante estas férias estive a ler a História Trágico-Marítima desta expansão. O que não imaginava no início das minhas férias é que iria passar por uma das praias mais famosas devido a um desses naufrágios: a praia Sepúlveda de Xai Xai em Moçambique. Em 1552 a nau (galeão?) S. João, vinda de Cochim na Índia e dirigindo-se a Lisboa, naufragou nos recifes de coral da praia de Xai Xai. O seu capitão Manuel de Sousa Sepúlveda, sua mulher, Dona Leonor de Sá, e seus filhos, acabaram por morrer conjuntamente com grande parte da tripulação depois de terem conseguido chegar a terra e aí terem empreendido uma caminhada para a sua salvação. O registo deste naufrágio deveu-se a um anónimo e, como o de muitos ou

O "barco à vela" de Catembe, Maputo, Moçambique (Parte 2)

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A praia do Ferry de Catembe, na margem oposta à de Maputo do rio N'comati em Moçambique, recebe-nos com um aviso muito pertinente, ("Pissing not allowed" em inglês) mas pouco respeitado pelo número de infracções que pudemos ver em tão pouco tempo. No post anterior tínhamos falado na lancha de bastarda de convés corrido, agora mostro-vos imagem de lanchas de boca aberta (sem convés) que servem para a pesca de peixe e camarão. As melhores fotografias são do Pedro, com a sua portentosa máquina, a quem dedico este post. Foto de Pedro Cadete O Pedro junto da única lancha de convés corrido na praia Foto de Pedro Cadete Foto de Pedro Cadete O regresso da pesca da "Tiana" A "Tiana" a aportar A "Tiana" e o seu arrais O arrais da "Tiana" anda nesta vida desde os 10 anos Foto de Ped

O "barco à vela" de Catembe, Maputo, Moçambique (Parte 1)

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Acabei de chegar de Moçambique, onde fui com o meu velho amigo Pedro Cadete. Deixo-vos com fotos da lancha, «Tinga» , com convés corrido na praia de Catembe, na margem do N'comati (Incomati) oposta à de Maputo. Estranho que depois de muita pergunta não se saiba de qualquer denominação para este tipo de embarcações tradicionais, senão a designação muito geral de "barco à vela". Lembro que já aqui publiquei algo sobre estas lanchas que pode ver clicando aqui .