O Cutty Sark renasce
O
navio resistiu ao castigo das ondas que enfrentou desde que foi
lançado, em 1869 na Escócia, à deterioração causada ao longo de 143 anos
e até a um incêndio em 2007, durante os trabalhos de restauro.
Fez a rota do chá entre 1870 e 1878, transportou lã australiana entre 1883 e 1895 e durante 27 anos, até 1922, navegou entre Portugal, Angola, Moçambique, Brasil, EUA e Reino Unido.
Adquirido em 1895 por uma companhia, a J. Ferreira e Cª, transportou vários tipos de mercadorias entre a metrópole e as então colónias africanas, mas em 1916 sofreu estragos provocados pelo mau tempo.
Contudo, a perseverança de um capitão aposentado, Wilfred Dowman, permitiu que voltasse a mãos britânicas para ser restaurado e aberto ao público, tendo sido mais tarde usado para formação de marinheiros.
Doado pela viúva de
Dowman, foi finalmente colocado numa doca seca em Greenwich, no sudeste
de Londres, e desde a abertura ao público em 1957 já foi visitado por
mais de 15 milhões de pessoas.
Para o diretor da Fundação Cutty Sark, Richard Doughty, esta biografia torna o navio "um viajante, um sobrevivente" mas, enfatiza, "acima de tudo, é um belo veleiro".
"Qualquer pessoa que olhe agora não pode deixar de se impressionar: tem este casco esguio fantástico, estes mastros altos, um desenho de vanguarda", realçou, em declarações à agência Lusa.
Durante o tempo de serviço ao transporte do chá tornou-se lendário devido às velocidades que atingia, recorda o responsável, e mesmo sob a bandeira portuguesa visitou muitos dos principais portos mundiais.
Nessa altura, afirmou, transportava desde carvão a cerveja, pianos, dentes de tubarão e metais.
Agora, o Cutty Sark é uma atração turística, preservado como testemunho dos dias gloriosos do transporte de mercadorias em barcos à vela e também como homenagem àqueles que morreram na marinha mercante.
Hoje recebe a visita da rainha Isabel II e do marido, Filipe, patrono do monumento, para a reabertura oficial, 55 anos depois de terem feito a primeira inauguração.
A novidade está na estrutura de vidro em torno do casco que aumentou a área de visita, enquanto no interior foi melhorada a experiência com uma exposição multimédia e a exibição de objetos relacionados com a sua história.
Segundo Richard Doughty, o Cutty Sark foi construído para durar 25 anos mas resistiu muitos mais ao serviço de diferentes donos.
"Essa combinação [de resistência] com a beleza do navio", justifica, "faz com que seja um dos mais famosos do mundo".
(Texto retirado do D. N. Globo: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2440371&seccao=Europa&page=-1)
(Fotografias de: http://i11.tinypic.com/2wd0obm.jpg , de http://www.oldukphotos.com/graphics/England%20Photos/Cornwall,%20Falmouth,%20The%20Cutty%20Sark.jpg e de http://www.nauta.bydgoszcz.com/foto/galeria/gotowe/04.jpg
Fez a rota do chá entre 1870 e 1878, transportou lã australiana entre 1883 e 1895 e durante 27 anos, até 1922, navegou entre Portugal, Angola, Moçambique, Brasil, EUA e Reino Unido.
Adquirido em 1895 por uma companhia, a J. Ferreira e Cª, transportou vários tipos de mercadorias entre a metrópole e as então colónias africanas, mas em 1916 sofreu estragos provocados pelo mau tempo.
Contudo, a perseverança de um capitão aposentado, Wilfred Dowman, permitiu que voltasse a mãos britânicas para ser restaurado e aberto ao público, tendo sido mais tarde usado para formação de marinheiros.
Para o diretor da Fundação Cutty Sark, Richard Doughty, esta biografia torna o navio "um viajante, um sobrevivente" mas, enfatiza, "acima de tudo, é um belo veleiro".
"Qualquer pessoa que olhe agora não pode deixar de se impressionar: tem este casco esguio fantástico, estes mastros altos, um desenho de vanguarda", realçou, em declarações à agência Lusa.
Durante o tempo de serviço ao transporte do chá tornou-se lendário devido às velocidades que atingia, recorda o responsável, e mesmo sob a bandeira portuguesa visitou muitos dos principais portos mundiais.
Nessa altura, afirmou, transportava desde carvão a cerveja, pianos, dentes de tubarão e metais.
Agora, o Cutty Sark é uma atração turística, preservado como testemunho dos dias gloriosos do transporte de mercadorias em barcos à vela e também como homenagem àqueles que morreram na marinha mercante.
Hoje recebe a visita da rainha Isabel II e do marido, Filipe, patrono do monumento, para a reabertura oficial, 55 anos depois de terem feito a primeira inauguração.
A novidade está na estrutura de vidro em torno do casco que aumentou a área de visita, enquanto no interior foi melhorada a experiência com uma exposição multimédia e a exibição de objetos relacionados com a sua história.
Segundo Richard Doughty, o Cutty Sark foi construído para durar 25 anos mas resistiu muitos mais ao serviço de diferentes donos.
"Essa combinação [de resistência] com a beleza do navio", justifica, "faz com que seja um dos mais famosos do mundo".
(Fotografias de: http://i11.tinypic.com/2wd0obm.jpg , de http://www.oldukphotos.com/graphics/England%20Photos/Cornwall,%20Falmouth,%20The%20Cutty%20Sark.jpg e de http://www.nauta.bydgoszcz.com/foto/galeria/gotowe/04.jpg
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Abraço,
Luís Sérgio