Vsevolod Gladilin, - Navios Soviéticos na Vitória contra o Nazismo e o Fascismo
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Vsevolod Gladilin |
Em maio estive na Rússia, onde
nunca tinha estado, para participar nas comemorações do Dia da Vitória contra o
Nazismo e o Fascismo. Algo em que a ex-URSS foi decisiva. Tendo estado também
em Moscovo, procurei o nosso companheiro, neste passatempo de fazer barcos em
garrafas, Vsevolod Gladilin. Embora breve, o nosso encontro foi muito cordial e
Vsevolod levou, para me mostrar, dois dos seus mais recentes trabalhos, que se
encontram nas duas primeiras fotografias que se seguem. Além disso
presenteou-me com uma garrafa contendo o barco que Pedro o Grande terá trazido
da Holanda, quando trabalhou, incógnito, estaleiros deste país. Os últimos
navios que Vsevolod tem realizado em garrafas participaram na II guerra Mundial
e tiveram um papel muito activo na luta contra o Nazismo e o Fascismo. Esta é a
razão para este post!
Este é o navio herói dos comboios árticos durante a Segunda
Guerra Mundial, Izhora, 1942. Salvou dois comboios árticos do encouraçado fascista Tirpitz
com um radiograma que foi fatal para ele. O navio e a tripulação pereceram, mas
salvaram centenas de vidas e cargas necessárias para a frente de batalha na
Rússia.
Cruzador "Aurora". Participante da Segunda Guerra Mundial. Os canhões antiaéreos do cruzador dispararam contra aeronaves fascistas durante o Cerco de Leningrado. Foi também o cruzador que deu as salvas de tiros para o desencadear da Revolução Soviética de Outubro de 1917.
Eu e o "Aurora", como um museu excepcional em St. Petersburgo.
Cruzador "Maxim Gorky", participante da Segunda Guerra Mundial. Durante o Cerco de Leningrado, seus canhões de calibre principal dispararam contra fortificações fascistas e tropas em terra, e canhões antiaéreos abateram 5 aeronaves fascistas.
Locomotiva a vapor da Segunda Guerra Mundial. Série OV.
O avião de ataque IL-2 da Segunda Guerra Mundial. O principal caçador de tanques da Wehrmacht nos céus militares.
O presente que Vsevolod gentilmente me ofereceu, o barco de Pedro o Grande. (Pedro o Grande, andou incógnito por estaleiros navais europeus). Certa vez em 1688, enquanto vagava por uma das propriedades reais junto com Franz Timmerman, um imigrante holandês, o czar encontrou um antigo barco de maneira supostamente inglês guardado em um armazém. A embarcação chamou sua atenção porque era diferente daquelas usadas pelos russos na época, com Timmerman contratando o também holandês Karsten Brandt para repará-lo a fim de Pedro poder navegar com ela.[40][nota 2] Ele passou a navegar quase todos os dias, primeiros nos rios e depois no lago Plescheievo, aprendendo a usar as velas, o vento e até mesmo o sextante.[43] Pedro depois ordenou que mais barcos fossem construídos e assim Brandt, Timmerman e outros holandeses criaram para o czar uma pequena frota de barcos nas margens do Plescheievo. Estes homens acabaram tornando-se amigos próximos dele, com o czar vendo-os como grandes fontes de conhecimento e um meio de se aproximar do ocidente.[44]
in https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_da_R%C3%BAssia
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