Os Mares da República
“O que está sucedendo aqui (Buarcos em Março de 1913), com certeza mais dia menos dia há-de ter um fim trágico.
Lembrou-se o pescador Carlos Guerra de mandar pintar um pequeno barco que possui, com as cores nacionais e à proa a esfera armilar com o escudo.
Tanto bastou para que no dia seguinte aparecesse tudo destruído!
O desenho do emblema nacional na proa do barquinho, parece ter criado engulhos a alguns pedantes que não são capazes e definir o que aquilo significa, e entenderam que o mais prático era a sua extinção.
(...) A provocação do corte da árvore (plantada na festa republicana da árvore) e agora a destruição do escudo no barquinho, é natural que um dia tenha de ser liquidada com resposta a chumbo”.(A Voz da Justiça, Figueira da Foz, n.º 1060, 1913.03.04)
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